sexta-feira, 27 de setembro de 2013

QUEM HOJE BATE, AMANHÃ APANHA...


Já passou da hora de alguns tomarem um "fosfosol", pois não consigo entender a falta de sensibilidade de alguns. Dívidas sociais devem ser pagas, está previsto na Constituição Federal (art. 3º e seus incisos). Considerando que alguns são contra a Constituição, a ponto de criticarem a sentença do Ministro Celso de Mello, não é estranho que se façam de esquecidos. Se não honramos as nossas dívidas continuamos sendo devedores. E muitos são os que devem para muitos outros. Quem agride, esquece. Quem apanha, jamais...


Direitos Humanos dos Policiais para quem se preocupa com eles de verdade é resgatar a dignidade daqueles que foram injustiçados por uma administração criminosa, totalitária, obtusa e omissa. A Secretaria de Direitos Humanos do Gabinete do Comando Geral deve priorizar os direitos éticos e colocá-los em prática para resgatar a dignidade dos praças e levar a saúde mental destes profissionais a sério. Muitos policiais foram empurrados para o crime por conta dessa inoperância política dos chefes do executivo até agora.

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

COMBATE AO TRÁFICO, DOA A QUEM DOER. MENTIRINHA...

Está comprovado: traficante não vai preso, ele manda prender. O problema é descobrir quem vai preso no lugar do traficante...

SOBRE PRESÍDIOS E JOSÉ ANTÔNIO DAUDT




SOBRE PRESÍDIOS

Os presídios estão infestados da pior de todas as pragas: a injustiça. São muitos os inocentes que estão presos por lá e verdadeiros criminosos estão livres entre nós, nunca irão sentir a dor gélida das grades do cárcere.


SOBRE JOSÉ ANTÔNIO DADUDT

Trocando de assunto, eu respeito a classe jornalística, sou solidário com os jornalistas, pois sei o quanto é complicado exercer suas profissões quando os donos das empresas de comunicação lhes pagam somente o mísero piso de R$ 1.000,00 (o mesmo que se paga a um estagiário). Por outro lado, os que ganham muito, em sua minoria, ganham para manipular a informação, ganham para se omitir, ganham para desinformar. Em memória do ex-jornalista José Antônio Daudt eu saúdo a todos os jornalistas de verdade e, principalmente, aos que possuem um diploma universitário de jornalismo na sua história de vida. E por falar no saudoso Daudt eu publico esta matéria:

Em 3 de junho de 2008 o então Senador do Rio Grande do Sul, Pedro Simon, em entrevista concedida ao jornal Zero Hora, 20 anos após o assassinato do jornalista José Antônio Daudt , fez revelações preocupantes sobre o caso (conforme recorte de matéria divulgada acima), até então escondidas da opinião pública.

Naquela data, após a prescrição do crime, quando já não é mais possível responsabilizar ninguém penalmente, o então ex-governador revela que interferiu nas investigações em favor do principal suspeito: o Deputado do PMDB Antônio Dexheimer, mesmo partido de sustentação do então governador Pedro Simon.

Em tempos de mensalões, “Domínio do Fato”, condenações sem provas e embargos infringentes eu fico me perguntando: e se fosse o Governador de outro partido que revelasse isso; será que a mídia ou os segmentos do jornalismo que representam os pobres jornalistas, ficariam calados?

Quando um chefe do executivo manipula investigações policiais sobre algum crime, limitado produção de provas para que o resultado das diligências policiais seja favorável aos seus interesses, ele pode ser chamado de exemplo de ética na política brasileira?  Começo, pela primeira vez na vida, a concordar com Fernando Collor de Mello, acho que o Sr. Pedro Simon se assemelha a um parlapatão e deveria explicar muitas coisas a respeito da morte do ex-jornalista José Antônio Daudt, pois seus colegas de jornalismo se acovardaram ou temeram perder o emprego.


Só para não esquecer: Dexheimer foi absolvido por falta de provas.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

VEJA A EVOLUÇÃO DO RACISMO DE REINALDO AZEVEDO DA VEJA...

A torcida do Grêmio quando chama os colorados de macacos não tem o dolo de praticar o crime de racismo e mesmo que quisessem esse não estaria configurado, no máximo teríamos o delito de injúria. Mas nem isso a torcida gremista pretende praticar. Os gremistas chamam os colorados de macacos pensando na teoria da evolução Darwiniana, onde o macaco, na linha evolutiva, demarca um tempo limitado da inteligência humana. Assim, para os gremistas, os colorados representam uma equipe limitada, atrasada e de pouca inteligência futebolística. Por outro lado, os colorados quando afirmam a sua macaquice gritando para a torcida adversária: “Ah, eu sou macaco”; estão, na verdade, assumindo o símbolo de vigor, força e inteligência que representa o macaco frente às outras espécies do mundo animal, inclusive sobre o próprio homem que é o único animal, considerado inteligente, que polui a água que bebe. Esse é o meu entendimento. Ou seja, não acredito noutra interpretação pejorativa e preconceituosa. Quem pensa o contrário está de má intenção, cria o conflito, pois quer ver o circo pegar fogo por algum motivo pessoal, carregado de preconceito e talvez de mágoas passadas. Há que se considerar o choro dos derrotados, que não aprendem com o erro e preferem, ao contrário do poeta, viver no casulo limitado do que ser uma metamorfose ambulante.

MACACOS NO PAU-DE-ARARA

O senhor Reinaldo Azevedo, colunista da Revista Veja, ao escrever um artigo, fez a seguinte chamada: “ESCALADA DA VIOLÊNCIA E RACISMO ASQUEROSO – “Blog da Dilma” ataca Joaquim Barbosa e associa imagem do presidente do Supremo à de um macaco. A imagem está no ar há quatro dias. Tanto o Planalto como os movimentos negros estão mudos” (Fonte:http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/escalada-da-violencia-e-racismo-asqueroso-blog-da-dilma-ataca-joaquim-barbosa-e-associa-imagem-do-presidente-do-supremo-a-de-um-macaco-a-imagem-esta-no-ar-ha-quatro-dias-tanto-o/). Tudo isso surgiu da cabeça maravilhosa do colunista nos seguintes termos: “[...]. O “Blog da Dilma”, no entanto, não se contentou com a simples reprodução porque, sei lá, talvez tenha achado que ainda era pouco, que faltava picardia à coisa. E teve, então, uma ideia: por que não compor a imagem de Joaquim Barbosa com a de um chimpanzé? [...] Mas e o que se vê acima? O que se pretende com aquela montagem? Ainda que seu autor fosse um petista negro, o caráter racista não se dissiparia porque é evidente que a montagem estaria a açular o racismo que anda por aí. Até agora, os movimentos negros, PARA NÃO VARIAR QUANDO SE TRATA DE MANIFESTAÇÃO PRECONCEITUOSA ORIUNDA DA ESQUERDA, não disseram uma palavra. O Planalto e Dilma também estão de bico fechado. A governanta, aliás, permite que seu nome seja usado nessa página para as piores barbaridades”.

Para o leitor mais atento, que não se deixa enganar por nenhuma forma de manobra midiática, ao analisar o título do ensaio percebe: o senhor Reinaldo está com ódio no coração e o texto está impregnado de irracionalidade, afinal de contas para execrar a Dilma vale tudo, até colocá-la no pau-de-arara dos porões da ditadura midiática, não é mesmo senhor Reinaldo? Sem direito a ampla defesa ou quiçá embargos infringentes. O autor expõe todo o seu preconceito sem perceber, pois de forma incondicional o colunista faz uso do seu mecanismo de defesa psicológica e projeta os seus defeitos nos outros. Assim, o senhor Reinaldo aponta os responsáveis pelo blog da Dilma (http://blogdadilma.com) como racistas criminosos. Se dependesse do nobre colunista eles já estariam condenados sem direito a apelar, quem dirá usar os embargos infringentes. O senhor Ricardo Azevedo deforma a informação, quer ver o circo pegar fogo.

CADA MACACO NO SEU GALHO 

Quando falamos em evolução biológica, geralmente o primeiro nome que nos vem à mente é o de Charles Darwin e a sua Teoria da Evolução. Com isso, nos lembramos de Darwin quando vislumbramos o desenho da evolução humana que lá nos primórdios inicia com o macaco para nos lembrar de que em qualquer grupo de espécies, todos os indivíduos possuem ancestrais em comum, em algum momento da história evolutiva. Assim, são descendentes destes, com modificações: resultado da seleção natural. Aí reside o problema e o senhor Reinaldo Azevedo não quis enxergar: o STF regrediu ao condenar réus sem observar garantias fundamentais.

O fato de colocar a imagem do Presidente do STF, Joaquim Barbosa, relator da ação penal 470, que emitiu voto favorável à condenação sem provas de algum réu com base somente na “Teoria do Domínio do Fato”, passando por cima do “Princípio Fundamental da Presunção da Inocência” é uma forma de retrocedimento. É uma espécie de involução, contrária aos conceitos Darwinistas. Estamos nos transformando em macacos irracionais. Condenar sem provas para isso em um Estado Democrático de Direito seria uma espécie de involução do Poder Judiciário. Logo, a figura de um chimpanzé ao lado da figura do Eminente Ministro Joaquim Barbosa quer reproduzir esse entendimento.

O MACACO TÁ CERTO

O senhor Reinaldo Azevedo não enxergou dessa maneira por que não acredita nos Embargos Infringentes. Para ele talvez não possa existir a ampla defesa e o devido contraditório, logo não pode haver democracia e sem democracia não há Direitos Humanos e sem Direitos Humanos não há paz. Por isso o senhor Reinaldo foi rápido no escrever, mas limitado no raciocínio, pois optou por fomentar a guerra, quando na verdade já estamos cansados dela. Ele não foi hábil em interpretar a situação em favor da paz. Para o colunista não haverá paz enquanto o PT estiver no poder. Para mim, não haverá paz sempre que se violar os Direitos Humanos. Ah, já ia me esquecendo: eu sou macaco!


OS COMUNISTAS ESTÃO CHEGANDO...


Não há comunismo no Brasil, nunca houve e não haverá. Devemos isso ao Governo Norte Americano. Aliás, o primeiro líder político brasileiro suspeito de comunismo, João Goulart, morreu ou ‘morreram’ ele no exílio antes que transformasse o Brasil em uma nova União Soviética ou Cuba. Graças ao Presidente Kennedy, viramos capitalistas. O Brasil não teve direito de exercer a sua opção ideológica. Se isso foi bom ou ruim, nunca saberemos, até porque as teorias defendendo um lado ou outro são infinitas e, felizmente não possuem mais serventia no século XXI. Porém, ainda estamos carentes de democracia, de garantia e exercício de Direitos Humanos. O radicalismo ideológico não quer dialogar e isso é terrível para a vida social. Neste pequeno ensaio procuro demonstrar que o radicalismo autoritário é um fenômeno histórico e ainda perdura nos corações e nas mentes humanas.
Antes do golpe militar de 1964, o Brasil crescia com saúde juvenil. Os índices de crescimento marcavam 11% ao ano, números nunca mais atingidos, era um tempo dourado; era o tempo da bossa nova e de seus poetas, tempo do futebol romântico jogado pelo amor ao distintivo do clube que se defendia, imune aos gananciosos empresários. Era 31 de janeiro de 1956 quando Juscelino Kubitschek assumia a presidência do Brasil tendo como vice João Goulart, conhecido popularmente como "Jango". Jango se elegeu com 500 mil votos a mais que Juscelino (naquela época os dois cargos eram escolhidos separadamente) e Brasília, a nova capital brasileira, era reconhecida como a capital da esperança, que ironia.

O MENSALÃO

No ano de 1960, Jango é reeleito como vice-presidente. Dessa vez o Presidente era Janio Quadros, o famoso ‘homem da vassoura’ - que a usaria para acabar com a corrupção – preocupado em limpar a política brasileira. Ele foi eleito com 48% dos votos e, estranhamente, em 21 de agosto de 1961, oito meses depois da posse, renunciou ao cargo deixando-o vago para que o seu vice, Jango, assumisse. Ele assumiu a Presidência do Brasil de forma tumultuada após lutar contra uma poderosa oposição política patrocinada pelo mensalão do “Tio Sam”. Com esse cenário político, ele não conseguiu governar e no dia 1º de abril de 1964 sofremos um golpe militar que perdurou por vinte anos. Os opositores foram perseguidos, presos, exilados; alguns foram torturados e mortos. O Estado passa a devorar seus opositores de forma radical, Jango é expulso do país e fica exilado no Uruguai.
As atrocidades cometidas pelo Estado, por intermédio de seus agentes, aconteceram consubstanciadas na “Doutrina da Segurança Nacional”, aos moldes da nobilitante frase do General Carlos Guedes: “nós devemos amar a Deus e se não amamos a Deus, devemos temer a Deus. De modo que àqueles que não amam a Revolução ou a situação que foi imposta, pelo menos devem temê-la”. Em seu radicalismo ideológico Guedes já demonstrava a iniciação de uma nova época: a época da legitimidade do medo, era preciso assustar os inconformados com o novo Estado.
Jango foi golpeado pelos militares e pelos mensaleiros que o rotularam de comunista por ele ter ido a China assinar um acordo comercial. Para os cérebros da época Jango estava errado. A China não era bom lugar para fazer negócios. Hoje, passados 52 anos, todos os países do mundo querem negociar com a China. O radicalismo vitimou Jango, deixou o Brasil mais pobre e mais atrasado. A história mundial nos demonstra que o radicalismo de nada serve. Inúmeros seres humanos foram e continuam sendo vitimados pelo radicalismo, o recente atentado em Nairóbi, tomado por um grupo radical comprova isso.

OS DONOS DA VERDADE

Não existe uma verdade absoluta. Como bem definiu Zaffaroni, existem várias partes de uma verdade e nenhuma deve prevalecer sobre a outra. Por isso é complicado viver em uma democracia quando não aceitamos as diferenças, os dissensos. É complicado viver uma democracia quando acreditamos ainda que a maioria é a voz da razão. É complicado viver uma democracia quando não ouvimos as minorias. É complicado viver uma democracia quando não garantimos o exercício dos Direitos Humanos.
Quantas vidas ainda perecerão em nome do radicalismo religioso ignóbil que justifica suas atrocidades em uma falsa interpretação do desejo divino (independente de religião) que só quer o bem das espécies? Quantos homens sofrerão com as dores lancinantes dos grilhões da escravidão social em nome do radicalismo politiqueiro que não se importa com a falta de políticas do “bem estar social” omitidas pelo excesso de políticos inescrupulosos e psicopatas que se apropriam do bem público? Infelizmente, não sei. Aos radicais peço-lhes o bom senso e respeito às diferenças; aos Direitos Humanos rogo-lhes: prevaleçam, sempre prevaleçam, principalmente aos mais necessitados de ti. Parabéns ao STF pelo deferimento dos Embargos Infringentes.

sábado, 7 de setembro de 2013

PARA A MINHA PÁTRIA





A minha Pátria não é um Gigante que estava adormecido e que agora acordou raivoso, escandaloso e desrespeitoso. 

A minha Pátria é um pulsar de vidas sedentas por justiça social, a minha Pátria é o exercício da política feito por verdadeiros políticos que em seus desejos profundos buscam soluções de paz sem preconceitos ou ódios macilentos que esmagam os bons pensamentos. 

A minha Pátria não é feita de anônimos, ela é feita de Joãos, Josés, Marias e Clarices, que choram, no solo do meu Brasil, para lembrarmos-nos dos Chicos, Pedros e pedreiras que escravizam nossas crianças tão gentis. Pátria amada Brasil. 

A minha Pátria é possibilidade, é amor, é realidade do agora e do amanhã. Eu amo a minha Pátria, que guarda em seu ventre os meus antepassados, tão cansados e humilhados que foram e que se foram.

A minha Pátria é diálogo, é construção feita por heróis que não são mascarados, pois eles eu os conheço e os reconheço pelos seus feitos. Ela é feita de João Cândido, de João Goulart, Eriberto França, Maria da Penha, Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Zumbi dos Palmares entre tantos, tão esquecidos, tão apagados, porém jamais mascarados. 

Eu amo a minha Pátria que me ensinou e me formou Homem, cidadão brasileiro. Amo-te Brasil e neste sete de setembro quero te homenagear com um beijo, quero ser agora teu instrumento na busca da paz. Quero lutar por Direitos Fundamentais em favor de meus irmãos brasileiros e falar a língua universal dos direitos humanos com meus irmãos estrangeiros. 

A minha Pátria é isso: comprometimento, sem ódio e sem lamentos. 

Feliz 7 de setembro de 2013, minha Pátria.