terça-feira, 18 de junho de 2013

PORTO ALEGRE VIOLENTOU A DEMOCRACIA, INFELIZMENTE...


Quem não sabe o que é democracia  é um fóssil ambulante...


 Manifestação pacífica buscando a conquista de direitos sociais é fundamental e necessária. Depredação do patrimônio público e ameaça à integridade física de seres humanos é delinquência, é covardia e não colabora em nada com a democracia. A violência praticada nas passeatas de ontem, em Porto Alegre, rasgaram a nossa Constituição e nos envergonham. Não há cidades militarizadas, há valentes soldados, sem recursos colocando suas vidas sob risco para proteger o patrimônio e a vida dos cidadãos, pois infelizmente a horda primeva se infiltrou nos protestos, porque o papai não emprestou o carro, e resolveram violentar a democracia. Se não fosse o desvalorizado aparato policial...

segunda-feira, 17 de junho de 2013

NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO. (Gandhi)


PAZ

Muitos “pensadores” acusam os comunistas pelos movimentos que ocorrem nas grandes cidades do país. Outros acusam os Ditadores de outrora que continuam manipulando aos moldes dos governantes nazistas. A verdade é que há um certo cansaço, um desgaste com esses pseudos “pensadores” e suas análises estapafúrdias. Manifestam-se tentando explicar o fenômeno atual. No entanto, parece que não conseguem encontrar uma explicação, pois talvez não enxerguem o mais simples: a falta de respeito com a dignidade da pessoa humana. Talvez seja isso que tenha aflorado essa indignação geral.
Por exemplo, os comandos das Policiais Militares não conseguem enxergar a opressão dos quartéis que adoece seus subordinados e argumentam que faz parte dos treinamentos. Alguns alegam que o mercado se auto-regula, logo o Estado não deve intervir na economia, embora esse mercado possa condenar, livremente, nossos irmãos ao desemprego ou ao trabalho escravo em troca de migalhas. Alguns de nossos políticos querem iniciar uma guerra santa e homofóbica. A televisão prefere sexo embaixo dos edredons; alguns pseudos jornalistas não precisam de diplomas, afinal de contas quem desinforma não precisa se preocupar com a ciência da comunicação. Enfim, são tantos os assuntos que o mais simples não foi percebido.
Não respeitamos seres humanos, embora a dignidade da pessoa humana seja fundamento do Brasil. Por isso, quem consegue compreender o fenômeno atual são aqueles que passam fome, são aqueles que não possuem salário digno, são aqueles que andam em ônibus superlotados iguais a sardinhas apertadas em lata e pagando caro por isso. Quem consegue compreender o fenômeno atual são os 70% dos presos sem julgamento no Brasil, são os Policiais Militares que não possuem sindicato e não podem exercer o direito de greve, por mais que sejam oprimidos nos quartéis, são os doentes que não encontram médicos nos postos de saúde; são os invisíveis para a grande mídia.
Enfim, quem consegue compreender o fenômeno atual são os dilacerados em sua dignidade e castrados em suas iniciativas sociais. Sozinhos, não possuem voz. Por isso hoje há um brado retumbante que emociona. É o brado de uma nação que amadureceu e que não aceita mais a opressão dos antigos. Agora é a vez do novo, com seus 25 anos de idade a democracia brasileira inicia uma mudança no cenário social e exige, por principio, o respeito à dignidade de cada cidadão, não a volta à escuridão da ditadura opressiva, que não admite contraditórios, nem ouve o clamor dos humildes. 

domingo, 16 de junho de 2013

sábado, 15 de junho de 2013

APOSENTADORIA COM DIGNIDADE: É DIREITO FUNDAMENTAL...


O apoio psicológico é fundamental na hora do merecido descanso...

A QUEM SERVE A MORTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO?


O pecado da PEC 37

ASSÉDIO MORAL: O INIMIGO NA TRINCHEIRA


Não adianta esfregar no nariz, o opressor não quer enxergar...


O assédio moral funciona como uma construção de sofrimento futuro que, ao atingir um estágio insuportável de vida ao oprimido, gerará consequências gravosas ao tecido social. Segundo definição contida na página eletrônica www.assediomoral.org, assédio moral no trabalho, é a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante jornada de trabalho e no exercício de suas funções. Sendo mais comuns em relações hierárquicas autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou mais subordinado, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de trabalho e a organização. Caracteriza-se pela degradação deliberada das condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também humilhados, associados ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o pacto da tolerância e do silêncio no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando e fragilizando, perdendo sua autoestima.
Convém complementar a definição, com o conceito do que seja a humilhação. Na mesma página eletrônica o conceito de humilhação é assim definido:
É um sentimento de ser ofendido(a), rebaixado(a), inferiorizado(a), submetido(a), vexado(a), constrangido(a) e ultrajado(a) pelo outro(a). É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado(a), revoltado(a), perturbado(a), mortificado(a), traído(a), envergonhado(a), indignado(a) e com raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.

E você, Policial Militar, já foi, ou está sendo vítima do assédio moral?

PLANO DE CARREIRA... FOI DADA A PARTIDA


Sem desespero, um dia ele chega lá... 

sexta-feira, 14 de junho de 2013

ETA MÃOZINHA SEM VERGONHA...




O ultraliberalismo explora trabalhadores e mata necessitados

 
Adam Smith, pai da economia moderna, explica que a “mão invisível” não funcionaria se houvessem impedimentos ao livre comércio. Logo, o filósofo e economista escocês repudiava as intervenções do governo no mercado para regulá-lo. O conceito da “mão invisível” surgiu de uma expressão francesa: “laissez faire”, que significa que o governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para lidar com seus próprios assuntos econômicos. Ocorre que uma parte dos grandes conglomerados econômicos, com seus empresários inescrupulosos, usa a mão invisível para dar tapas no rosto da sociedade.

Todos são manipulados por essa mãozinha sem vergonha, querem ver? Vamos tomar como exemplo os efeitos nefastos ocorridos na noite do dia 13/06/2013. Policiais Militares e alguns indivíduos de segmentos sociais entraram em conflito. Os dois lados tinham as suas razões. A polícia, mal paga e desvalorizada, cumpria o seu papel essencial: manter a ordem pública. Os integrantes dos segmentos sociais, considerando que o poder emana do povo, reivindicavam melhorias no transporte público que ultimamente transporta nossos trabalhadores, como os nazistas carregavam pessoas em seus trens com destino à câmara de gás. Ainda exigiam o não reajuste das passagens.

O poder emana da vontade do povo, que para exercê-lo utiliza-se do expediente do voto direto. Ocorre que muitos eleitos não representam, em sua plenitude, a vontade popular e sim a vontade de alguns inescrupulosos empresários, que os ajudaram com mão invisível em suas campanhas políticas.
Portanto, para melhorar esse quadro devemos ampliar os espaços para a participação popular. O país deve se valer do plebiscito e do referendo como modelos de decisões políticas no futuro. O povo tem que influir diretamente sobre decisões importantes. O político não pode ficar com esse encargo em algumas escolhas. Por exemplo, como negar aumento às passagens quando quem exige o reajuste é o empresário do setor de transportes que financiou a sua campanha? Ora, isso é decisão a ser deixada para o povo, precisamos fortalecer a nossa democracia, chamar o povo para decidir.

As Polícias Militares também devem se abrir para a democracia e exigir dos políticos que deixem os seus integrantes participarem, por intermédio do plebiscito e referendo, das escolhas essenciais para a melhoria de sua profissão e carreira. Chega de promessas, vamos incentivar a participação popular e aumentar seus espaços de atuação. Não de forma marginalizada, nas ruas, lutando contra os policiais militares que também são trabalhadores, irmãos de nossa sociedade. Devemos incentivar ainda mais a participação popular através do voto. Devemos usar a palmatória da decisão popular para castigar a mão invisível que só pensa no lucro. Ela não pode mais roubar nossas almas, nossos direitos e o exercício do nosso poder.