Não vamos despertar o Gigante errado...
segunda-feira, 24 de junho de 2013
terça-feira, 18 de junho de 2013
PORTO ALEGRE VIOLENTOU A DEMOCRACIA, INFELIZMENTE...
Quem não sabe o que é democracia é um fóssil ambulante...
Manifestação pacífica buscando a conquista de direitos sociais é fundamental e necessária. Depredação do patrimônio público e ameaça à integridade física de seres humanos é delinquência, é covardia e não colabora em nada com a democracia. A violência praticada nas passeatas de ontem, em Porto Alegre, rasgaram a nossa Constituição e nos envergonham. Não há cidades militarizadas, há valentes soldados, sem recursos colocando suas vidas sob risco para proteger o patrimônio e a vida dos cidadãos, pois infelizmente a horda primeva se infiltrou nos protestos, porque o papai não emprestou o carro, e resolveram violentar a democracia. Se não fosse o desvalorizado aparato policial...
segunda-feira, 17 de junho de 2013
NÃO HÁ CAMINHO PARA A PAZ, A PAZ É O CAMINHO. (Gandhi)
PAZ
Muitos
“pensadores” acusam os comunistas pelos movimentos que ocorrem nas grandes
cidades do país. Outros acusam os Ditadores de outrora que continuam manipulando
aos moldes dos governantes nazistas. A verdade é que há um certo cansaço, um
desgaste com esses pseudos “pensadores” e suas análises estapafúrdias. Manifestam-se
tentando explicar o fenômeno atual. No entanto, parece que não conseguem
encontrar uma explicação, pois talvez não enxerguem o mais simples: a falta de
respeito com a dignidade da pessoa humana. Talvez seja isso que tenha aflorado
essa indignação geral.
Por
exemplo, os comandos das Policiais Militares não conseguem enxergar a opressão
dos quartéis que adoece seus subordinados e argumentam que faz parte dos treinamentos.
Alguns alegam que o mercado se auto-regula, logo o Estado não deve intervir na
economia, embora esse mercado possa condenar, livremente, nossos irmãos ao
desemprego ou ao trabalho escravo em troca de migalhas. Alguns de nossos
políticos querem iniciar uma guerra santa e homofóbica. A televisão prefere
sexo embaixo dos edredons; alguns pseudos jornalistas não precisam de diplomas,
afinal de contas quem desinforma não precisa se preocupar com a ciência da
comunicação. Enfim, são tantos os assuntos que o mais simples não foi
percebido.
Não
respeitamos seres humanos, embora a dignidade da pessoa humana seja fundamento
do Brasil. Por isso, quem consegue compreender o fenômeno atual são aqueles que
passam fome, são aqueles que não possuem salário digno, são aqueles que andam
em ônibus superlotados iguais a sardinhas apertadas em lata e pagando caro por
isso. Quem consegue compreender o fenômeno atual são os 70% dos presos sem
julgamento no Brasil, são os Policiais Militares que não possuem sindicato e
não podem exercer o direito de greve, por mais que sejam oprimidos nos
quartéis, são os doentes que não encontram médicos nos postos de saúde; são os
invisíveis para a grande mídia.
Enfim,
quem consegue compreender o fenômeno atual são os dilacerados em sua dignidade
e castrados em suas iniciativas sociais. Sozinhos, não possuem voz. Por isso hoje
há um brado retumbante que emociona. É o brado de uma nação que amadureceu e
que não aceita mais a opressão dos antigos. Agora é a vez do novo, com seus 25
anos de idade a democracia brasileira inicia uma mudança no cenário social e
exige, por principio, o respeito à dignidade de cada cidadão, não a volta à
escuridão da ditadura opressiva, que não admite contraditórios, nem ouve o
clamor dos humildes.
domingo, 16 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
ASSÉDIO MORAL: O INIMIGO NA TRINCHEIRA
Não adianta esfregar no nariz, o opressor não quer enxergar...
O
assédio moral funciona como uma construção de sofrimento futuro que, ao atingir
um estágio insuportável de vida ao oprimido, gerará consequências gravosas ao
tecido social. Segundo definição contida na página eletrônica www.assediomoral.org, assédio moral no trabalho, é
a exposição dos trabalhadores e trabalhadoras a situações humilhantes e
constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante jornada de trabalho e no
exercício de suas funções. Sendo mais comuns em relações hierárquicas
autoritárias e assimétricas, em que predominam condutas negativas, relações
desumanas e aéticas de longa duração, de um ou mais chefes dirigida a um ou
mais subordinado, desestabilizando a relação da vítima com o ambiente de
trabalho e a organização. Caracteriza-se pela degradação deliberada das
condições de trabalho em que prevalecem atitudes e condutas negativas dos
chefes em relação a seus subordinados, constituindo uma experiência subjetiva
que acarreta prejuízos práticos e emocionais para o trabalhador e a
organização. A vítima escolhida é isolada do grupo sem explicações, passando a
ser hostilizada, ridicularizada, inferiorizada, culpabilizada e desacreditada
diante dos pares. Estes, por medo do desemprego e a vergonha de serem também
humilhados, associados ao estímulo constante à competitividade, rompem os laços
afetivos com a vítima e, frequentemente, reproduzem e reatualizam ações e atos
do agressor no ambiente de trabalho, instaurando o pacto da tolerância e do
silêncio no coletivo, enquanto a vítima vai gradativamente se desestabilizando
e fragilizando, perdendo sua autoestima.
Convém
complementar a definição, com o conceito do que seja a humilhação. Na mesma
página eletrônica o conceito de humilhação é assim definido:
É um sentimento de ser ofendido(a), rebaixado(a),
inferiorizado(a), submetido(a), vexado(a), constrangido(a) e ultrajado(a) pelo
outro(a). É sentir-se um ninguém, sem valor, inútil. Magoado(a), revoltado(a),
perturbado(a), mortificado(a), traído(a), envergonhado(a), indignado(a) e com
raiva. A humilhação causa dor, tristeza e sofrimento.
E você,
Policial Militar, já foi, ou está sendo vítima do assédio moral?
sexta-feira, 14 de junho de 2013
ETA MÃOZINHA SEM VERGONHA...
O ultraliberalismo explora trabalhadores e mata necessitados
Adam Smith, pai da economia moderna,
explica que a “mão invisível” não funcionaria se houvessem impedimentos ao
livre comércio. Logo, o filósofo e economista escocês repudiava as intervenções
do governo no mercado para regulá-lo. O conceito da “mão invisível” surgiu de
uma expressão francesa: “laissez faire”, que
significa que o governo deveria deixar o mercado e os indivíduos livres para
lidar com seus próprios assuntos econômicos. Ocorre que uma parte dos grandes
conglomerados econômicos, com seus empresários inescrupulosos, usa a mão
invisível para dar tapas no rosto da sociedade.
Todos são manipulados por essa mãozinha
sem vergonha, querem ver? Vamos tomar como exemplo os efeitos nefastos ocorridos
na noite do dia 13/06/2013. Policiais Militares e alguns indivíduos de segmentos
sociais entraram em conflito. Os dois lados tinham as suas razões. A polícia,
mal paga e desvalorizada, cumpria o seu papel essencial: manter a ordem
pública. Os integrantes dos segmentos sociais, considerando que o poder emana
do povo, reivindicavam melhorias no transporte público que ultimamente
transporta nossos trabalhadores, como os nazistas carregavam pessoas em seus
trens com destino à câmara de gás. Ainda exigiam o não reajuste das passagens.
O poder emana da vontade do povo, que para
exercê-lo utiliza-se do expediente do voto direto. Ocorre que muitos eleitos não
representam, em sua plenitude, a vontade popular e sim a vontade de alguns
inescrupulosos empresários, que os ajudaram com mão invisível em suas campanhas
políticas.
Portanto, para melhorar esse quadro
devemos ampliar os espaços para a participação popular. O país deve se valer do
plebiscito e do referendo como modelos de decisões políticas no futuro. O povo
tem que influir diretamente sobre decisões importantes. O político não pode
ficar com esse encargo em algumas escolhas. Por exemplo, como negar aumento às passagens
quando quem exige o reajuste é o empresário do setor de transportes que
financiou a sua campanha? Ora, isso é decisão a ser deixada para o povo, precisamos
fortalecer a nossa democracia, chamar o povo para decidir.
As Polícias Militares também devem se
abrir para a democracia e exigir dos políticos que deixem os seus integrantes participarem,
por intermédio do plebiscito e referendo, das escolhas essenciais para a
melhoria de sua profissão e carreira. Chega de promessas, vamos incentivar a participação
popular e aumentar seus espaços de atuação. Não de forma marginalizada, nas
ruas, lutando contra os policiais militares que também são trabalhadores,
irmãos de nossa sociedade. Devemos incentivar ainda mais a participação popular
através do voto. Devemos usar a palmatória da decisão popular para castigar a
mão invisível que só pensa no lucro. Ela não pode mais roubar nossas almas,
nossos direitos e o exercício do nosso poder.
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